Michael Campos

Técnicas e ferramentas do design thinking

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    O design thinking é uma estratégia para solução criativa de problemas, priorizando os requisitos dos clientes acima de tudo.

    Ele ajuda as empresas a desenvolverem várias soluções, como experimentar e criar um modelo de protótipo, coletar feedback dos clientes e redesenhar o produto usando estratégias inovadoras.

    Ou seja, é possível aplicar o design thinking a vários campos, como arquitetura, engenharia, comércio de recicláveis e todos os tipos de negócios.

    Tim Brown apresentou uma definição fantástica de Design Thinking:

    Design Thinking é uma abordagem centrada no ser humano para a inovação que se baseia no kit de ferramentas do designer para integrar as necessidades das pessoas, as possibilidades da tecnologia e os requisitos para o sucesso dos negócios.”

    História do Design Thinking

    O design thinking surgiu essencialmente entre os anos 1950 e 1960. Embora não haja nenhum evento específico que possa identificar as origens desse conceito, tanto a Revolução Industrial quanto a Segunda Guerra Mundial emergiram o Design Thinking.

    Engenheiros, arquitetos, designers industriais e cientistas cognitivos na época se uniram para entender a solução criativa e coletiva de problemas – que foi impulsionada pelas significativas mudanças sociais da época.

    Os primeiros autores que discutiram a ideia de design thinking foram John E. Arnold, em “Creative Engineering” (1959) e L. Bruce Archer em “Systematic Method for Designers” (1965).

    No entanto, um cientista cognitivo e ganhador do Prêmio Nobel, Herbert A. Simon, foi o primeiro indivíduo a mencionar o design thinking como uma “forma de pensar” e como uma abordagem. Isso foi visto em 1969 em seu livro “The Sciences of the Artificial”.

    Ele continuou a contribuir com muitas ideias ao longo dos anos 1970, que agora são consideradas princípios do design thinking.

    Na década de 1970 o design thinking combinou recursos humanos e necessidades tecnológicas e estratégicas de nossos tempos e conseguiu se desenvolver progressivamente ao longo das décadas.

    Tornou-se agora uma das principais metodologias inovadoras existentes hoje.

    Por que o Design Thinking é importante?

    Se você pensa como um designer, isso pode transformar a forma como sua organização desenvolve produtos, serviços, processos e estratégias. Ele reúne a conveniência do ponto de vista do cliente com o que é tecnológica e economicamente viável.

    Ele também oferece várias oportunidades para pessoas que não são treinadas como designers utilizarem ferramentas criativas para que possam enfrentar uma vasta gama de problemas/desafios.

    Existem também alguns aspectos essenciais em que o design thinking ajuda, e são eles:

    • Resolver problemas e demandas dos clientes;
    • Lidar com problemas desafiadores;
    • Criar soluções inovadoras;
    • Obter resultados melhores e mais rápidos.

    Ou seja, desde uma empresa de serviço de guincho até uma loja de brinquedos precisa desses tipos de soluções em seus processos internos.

    As cinco fases do Design Thinking

    Existem 5 fases distintas para usar o Design Thinking, sendo elas:

    • Empatia;
    • Definição;
    • Idealizado;
    • Protótipo;
    • Teste.

    Agora vamos explicá-los um por um e mostrar a melhor maneira de realizá-los.

    1. Empatia

    O design thinking começa com empatia para obter uma visão do problema que se propõe a resolver. Porém, mais do que entender o problema, essa etapa é crucial para entender os requisitos dos clientes para entregar uma solução mais customizada.

    Essa etapa envolve observar e interagir com o usuário para entender seus padrões de comportamento, inclinações, preferências e prováveis ​​reações a situações.

    Com isso, as empresas de equipamentos para laboratório de química podem compreender completamente os padrões comportamentais dos seus clientes, e assim elas poderão adaptar soluções para atender às necessidades do usuário.

    1. Definição

    O segundo passo no processo de design thinking é organizar todas as informações coletadas durante a fase anterior. Isso acabará por ajudá-lo a definir o problema de uma perspectiva mais centrada no ser humano.

    Definir isso não apenas ajuda a desenvolver ideias e solucionar problemas obscuros, mas também ajuda a formar uma abordagem estruturada para resolvê-los.

    Portanto, assim como um estudo de impacto de vizinhança tem o objetivo de investigar os impactos negativos e positivos dos projetos urbanos e propor medidas de mitigação para evitar possíveis riscos à comunidade, definir o problema é essencial para resolvê-lo.

    1. Idealização

    Esta é provavelmente a fase mais crucial de todas, e curiosamente permite muito espaço para a criatividade. É quando você pensa radicalmente e se prepara para a experimentação para defender a experiência do usuário.

    É importante trazer novas perspectivas para a mesa nesta fase e pensar em novas maneiras de resolver o problema. Também é igualmente importante considerar os prováveis ​​obstáculos tanto do lado do usuário quanto do ambiente ao sugerir essas soluções.

    1. Protótipo

    A prototipagem envolve a curadoria de suas melhores ideias e colocá-las em forma. Essa etapa permite que os designers testem a eficácia da solução internamente em um ambiente de pequena escala antes de apresentá-la para implementação.

    Isso também pode significar executar todas as soluções prováveis ​​e verificar sua eficácia. Uma parte importante desta fase é eliminar todas as opções falhas ou menos eficazes e avançar com as melhores.

    A prototipagem permite que os designers entendam como os usuários normalmente se comportam e o que esperam quando procuram por fábrica de ventiladores industriais, ajudando-os a encontrar uma solução mais realista que pode ser adotada.

    1. Teste

    O estágio final do design thinking envolve testar as melhores soluções do estágio anterior. Como esta é uma metodologia iterativa, os resultados desta etapa são usados ​​para refinar ainda mais a solução final.

    Na maioria das vezes as soluções identificadas na fase de prototipagem sofrem grandes alterações ou até mesmo são descartadas para se adequarem às necessidades reais do usuário do ambiente.

    O resultado final desta fase é então uma solução testada e comprovada que suportará os obstáculos ambientais e as expectativas dos usuários.

    O que as ferramentas de design thinking fazem?

    As ferramentas de design thinking ajudam a superar problemas complexos, por exemplo, é uma maneira de garantir que o processo de prestação de serviço de armazenagem seja o melhor para os clientes e potenciais clientes.

    As ferramentas de design thinking também ajudarão a organizar o processo iterativo, ou seja, construir e melhorar o que sua empresa oferece. Veja agora os principais tipos de ferramentas disponíveis:

    Brainstorming

    A tempestade de ideias ou brainstorming visa estimular a geração de novas ideias e encontrar soluções verdadeiramente inovadoras, explorando a criatividade dos colaboradores.

    Identificado o problema, fica bem mais fácil definir a melhor forma de resolver o problema até chegar a um consenso.

    E para ajudar nessa tempestade de ideias, é possível buscar fontes de inspiração como livros, artigos, filmes, histórias de sucesso, etc.

    Neste ponto, não há limite para pensar, qualquer coisa que vier à mente deve ser discutida na mesa com a equipe de marketing e design.

    Procure também juntar profissionais de áreas diversas e habilidades, pois a multidisciplinaridade é uma das bases do design thinking.

    Mapa Mental

    O segundo item da nossa lista de ferramentas de design thinking é ótimo para organizar e desencadear novas ideias, proporcionando uma visão mais clara e concreta de todo o processo criativo: é o famoso mapa mental.

    Ou seja, são os mapas mentais começam com uma ideia central e se ramificam para o secundário, terciário, etc. Sua criação utiliza recursos visuais como gráficos, desenhos, imagens, figuras e cores.

    Essa ferramenta ajuda a gerar insights valiosos para criação de embalagens para exportar, por exemplo.

    Mapa da Empatia

    A empatia é um dos fundamentos do Design Thinking, pois é uma prática focada na experiência do usuário. Portanto, não há nada mais justo do que saber se colocar no lugar dos outros para entender melhor suas necessidades.

    Nesse sentido, a criação do Mapa da Empatia acabou sendo uma ferramenta muito útil para sintetizar e organizar informações sobre os clientes para melhor entender suas necessidades.

    Para isso são feitas perguntas estratégicas para traçar o perfil do cliente. As respostas são colocadas em um quadro, o que torna os dados mais fáceis de visualizar e entender.

    Cocriação

    É importante envolver os clientes no processo criativo. Afinal, ele usará o produto ou serviço que está sendo desenvolvido.

    Portanto, as ferramentas de cocriação são amplamente utilizadas na abordagem de design thinking com foco em UX (ou seja, experiência de usuário). Isso ajuda a fomentar a colaboração e a criatividade, reunindo diversos conhecimentos e perspectivas.

    Por exemplo, um fabricante de painel elétrico que queira fornecer os melhores serviços para seus clientes pode se reunir com eles e pensar em ideais inovadores, fazendo com que eles se sintam parte do processo.

    Ou seja, é uma estratégia que pode até parecer estranha para alguns empresários, visto que o normal é de fato ter um contato externo com os clientes e entregar os serviços e produtos sem que eles participem disso.

    Mas assim como tudo se transforma e inova no mundo do marketing e do design, os relacionamentos entre clientes e empresas também.

     

    Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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